Relatórios no Negócio: Entenda Executivo, Analítico e Operacional para Decisões Eficazes

No mundo dos negócios e da gestão, a informação é poder, e a forma como essa informação é apresentada pode determinar a eficácia das decisões tomadas. Relatórios são ferramentas essenciais para organizar, analisar e comunicar dados relevantes, transformando números brutos em insights acionáveis. No entanto, nem todos os relatórios são criados da mesma forma, pois eles servem a propósitos distintos e se destinam a públicos variados. Compreender os diferentes tipos de relatórios é crucial para garantir que a informação correta chegue às mãos certas, no formato mais útil. Neste artigo, exploraremos três tipos fundamentais: o Relatório Executivo, o Relatório Analítico e o Relatório Operacional, destacando suas características, diferenças e aplicações. 1. Relatório Executivo O que é: O Relatório Executivo é uma visão de alto nível, concisa e estratégica, destinada à alta administração, diretores e stakeholders principais. Seu objetivo principal é fornecer um resumo rápido e claro do desempenho geral, das tendências mais importantes e das implicações estratégicas para o futuro da organização. Características: Aplicações: Diferenças Chave: Sua principal distinção reside na brevidade, no foco estratégico e na pouca profundidade nos detalhes operacionais ou analíticos. Ele responde à pergunta: “Como estamos indo no geral e o que isso significa para o futuro?”. 2. Relatório Analítico O que é: O Relatório Analítico mergulha mais fundo nos dados para entender o “porquê” por trás dos resultados. Ele é direcionado a gerentes, analistas e tomadores de decisão que precisam compreender as causas de um determinado desempenho, identificar tendências, padrões e extrair insights detalhados. Características: Aplicações: Diferenças Chave: O Relatório Analítico se diferencia pela sua profundidade na análise e na busca por insights. Ele vai além do “o quê” (como o operacional) e do “e daí” (como o executivo) para responder ao “porquê”. 3. Relatório Operacional O que é: O Relatório Operacional foca nas atividades do dia a dia e no desempenho em tempo real ou quase real. É essencial para supervisores, gerentes de linha de frente e equipes operacionais que precisam monitorar tarefas específicas, gerenciar recursos e identificar problemas imediatos. Características: Aplicações: Diferenças Chave: A principal diferença do Relatório Operacional é seu foco no presente, no alto nível de detalhe (muitas vezes granular) e na sua utilidade para a gestão das atividades diárias. Ele responde à pergunta: “O que está acontecendo agora?”. Conclusão Embora os três tipos de relatórios — Executivo, Analítico e Operacional — lidem com dados da organização, eles servem a propósitos distintos e atendem a necessidades de diferentes públicos. O Relatório Operacional mantém o pulso do dia a dia, o Relatório Analítico desvenda os mistérios por trás dos números, e o Relatório Executivo guia a navegação estratégica. A eficácia da comunicação de dados em uma empresa depende da capacidade de gerar e distribuir o tipo de relatório correto para a pessoa certa, no momento oportuno. Uma organização que domina a arte de criar e utilizar esses diferentes formatos de relatório está melhor equipada para operar eficientemente, tomar decisões informadas e alcançar seus objetivos estratégicos
DAX para Iniciantes e Avançados: Funções Essenciais para Análises no Power BI

O Data Analysis Expressions (DAX) é uma das peças fundamentais para explorar ao máximo o potencial do Power BI. Ele permite a criação de métricas personalizadas, tornando as análises mais precisas e impactantes. Mas você sabe quais funções são mais utilizadas e como aplicá-las? Vamos explorar algumas das minhas favoritas e entender melhor o contexto de sua aplicação. Para que serve o DAX e em quais cenários ele é mais útil? O DAX é amplamente utilizado para: – Criar KPIs e métricas personalizadas. – Realizar análises de tempo (YTD, MTD, comparativos). – Trabalhar com dados dinâmicos e interativos. – Agregar informações complexas sem necessidade de transformar os dados na fonte. Medidas DAX – Por que arrastar colunas para os visuais não é a melhor abordagem? Arrastar colunas diretamente para os visuais é uma prática comum, mas pode levar a problemas de desempenho e inconsistências na análise. Criar medidas DAX permite: – Controlar melhor os cálculos e contextos de filtro. – Reduzir o tamanho do modelo e otimizar o desempenho. – Garantir que as métricas sejam reutilizáveis em diferentes visuais. Contexto de Filtro e Contexto de Linha no DAX O entendimento do contexto é essencial para evitar erros ao escrever fórmulas DAX. – Contexto de Linha: Refere-se ao valor de uma linha específica em uma tabela. Ele é comumente usado em colunas calculadas. – Contexto de Filtro: Aplica-se quando um filtro é ativado em um visual ou medida, alterando dinamicamente os resultados com base na seleção do usuário. Exemplo de contexto de filtro aplicado a uma medida: DAX Se usado em um gráfico por mês, a soma considerará apenas os valores daquele período. Funções de Agregação Básicas – SUM(): Soma os valores de uma coluna. – AVERAGE(): Calcula a média. – COUNT(): Conta o número de registros. – MAX() e MIN(): Retornam o maior e menor valor de uma coluna. Exemplo de uso: DAX Essa função vai somar o todo o valor de Vendas[valor] e dividir pelo numero de registros. Funções de Tempo Se você precisa de análises comparativas de períodos, essas funções são indispensáveis: – TOTALYTD(): Soma valores acumulados no ano. – SAMEPERIODLASTYEAR(): Compara valores com o mesmo período do ano anterior. – DATEADD(): Permite deslocar datas para diferentes períodos (dias, meses, anos). Exemplo de cálculo acumulado no ano: DAX Funções Filtros Para trabalhar com condições e personalização de cálculos: – IF(): Condicional simples. – SWITCH(): Alternativa ao IF para várias condições. – CALCULATE(): Modifica o contexto de filtro de uma expressão. Exemplo de CALCULATE: DAX Funções Avançadas e Dicas de Otimização – VAR: Permite criar variáveis dentro de medidas para melhorar legibilidade e desempenho. – ALL(): Remove filtros aplicados no contexto atual. – RANKX(): Cria rankings dinâmicos com base em critérios definidos. Exemplo de ranking: DAX Dicas de Performance: 1. Prefira medidas a colunas calculadas. 2. Use variáveis (`VAR`) para evitar recalcular a mesma expressão diversas vezes. 3. Evite FILTER dentro de CALCULATE quando puder usar relações de tabelas. Conclusão O DAX é uma ferramenta poderosa que permite transformar seus dashboards no Power BI. As funções mencionadas são algumas das mais utilizadas no meu dia a dia. Agora, quero saber de você: quais funções DAX você mais usa? Tem alguma preferida? Compartilhe sua experiência nos comentários!
Análise ABC no Estoque: Guia Completo para Otimizar Sua Gestão

A Análise ABC é uma das ferramentas mais estratégicas para a gestão de estoques. Você já parou para pensar quais itens no seu armazém realmente impactam mais o seu negócio? Essa metodologia permite que você classifique seus produtos de acordo com a sua importância relativa, geralmente pelo valor monetário, mas também por volume de vendas ou frequência. Entender a Análise ABC não só otimiza seus recursos, como também direciona seus esforços para o que realmente gera resultado, melhorando a tomada de decisão e a rentabilidade. Descubra como aplicar essa ferramenta poderosa e veja como itens de alto valor (Classe A) a baixo valor (Classe C) podem ser gerenciados de forma mais inteligente. Qual a sua importância na gestão de estoque? Melhoria da tomada de decisão: A análise ABC fornece informações valiosas para a tomada de decisões estratégicas, como a definição de níveis de estoque de segurança, a negociação com fornecedores e a elaboração de políticas de reposição. Otimização de recursos: A análise ABC permite otimizar a alocação de recursos, como tempo, pessoal e capital, nos itens que realmente importam. Conceitos Fundamentais: Curva ABC: explicação visual e conceito. A Curva ABC, também conhecida como Análise de Pareto ou Regra 80/20 quando aplicada a estoques, é uma ferramenta de gestão que permite classificar itens de acordo com sua importância relativa. Essa classificação é geralmente baseada no valor monetário dos itens, mas pode ser aplicada a outros critérios como volume de vendas ou frequência de utilização. A Curva ABC divide os itens em três classes: As Três Classes da Curva ABC Classe A: Itens de alto valor, que representam uma pequena porcentagem do total de itens, mas uma grande porcentagem do valor total. Esses itens exigem um controle mais rigoroso e atenção especial. Classe B: Itens de valor intermediário, que representam uma porcentagem intermediária tanto em quantidade quanto em valor. Classe C: Itens de baixo valor, que representam uma grande porcentagem do total de itens, mas uma pequena porcentagem do valor total. Análise ABC com DAX e Power BI: Um Passo a Passo. Vamos Precisar da Tabela de Produtos(itens). Somar as Vendas de Todos. Classificar os Produtos através das Vendas em Top N. Medida dos valores Acumulado. Agora vamos fazer o percentual do Acumulado. Aqui temos a Análise ABC. Como vimos, a Análise ABC é mais que uma simples classificação de produtos; é uma ferramenta estratégica que transforma a maneira como você enxerga e gerencia seu estoque. Ao focar nos itens que realmente impulsionam seus resultados (Classe A), você otimiza recursos, reduz custos e toma decisões muito mais assertivas. Implementar essa metodologia significa ter um controle de estoque eficiente e uma operação logística mais lucrativa. Pronto para levar a gestão do seu estoque ao próximo nível? Baixe nosso guia completo sobre como aplicar a Análise ABC no Power BI e comece a otimizar seus recursos hoje mesmo! Conheça também nosso canal no youtube